Lily Braun
Não é a verdadeira história de Lily Braun, mas é o meu "Grande Circo Místico"
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Ser mãe é assustador!!!!!!!!!!
Esse é o meu sentimento, medo. São tantos os medos, que não faço ideia de por onde começar.
Tenho 35 anos e sou mãe de um menino lindo de 2 meses e 9 dias chamado Enzo, não sei exatamente como tudo isso aconteceu, ou melhor, eu sei exatamente como isso aconteceu, mas não sei ao certo se eu estava preparada para esse presente.
Engravidar não foi um acidente, eu queria ter um filho, mas acho que eu não sabia o que aconteceria depois, passei a minha vida inteira achando que eu não havia nascido para ser mãe, que esse tal de instinto materno não existia na minha pessoa e que não seria mãe, por opção, porém, de uma hora para outra, me ví querendo ter um filho, fazendo planos e em pouco tempo, estava gravida. Posso garantir que esses nove meses foram uma confusão enorme para a minha cabeça e os meus sentimentos, umas horas estava feliz, outras estava triste e a maior parte do tempo, eu estava confusa.
Quando cheguei a maternidade, acho que a minha ficha ainda não havia caído, enquanto todos estavam descabelados na recepção, eu estava super calma aguardando a minha cirurgia. Enfim, a tão esperada hora chegou, quando ví o meu filho pela primeira vez, não pude me conter, chorava feito criança, não podia acreditar que aquela coisa linda, havia saído da minha barriga, foi mágico e assustador ao mesmo tempo, agora eu tinha uma vida em minhas mãos, eu era inteiramente responsável por alguém, logo eu, que nunca fui responsável nem por mim mesma. Amamentei aquele serzinho pela primeira vez, não consigo descrever o que senti ao fazer isso, o tempo foi passando, saimos da maternidade e fomos pra casa, lá, os medos e as duvidas aumentaram, os pitacos, as visitas e a minha impaciência, também aumentaram, foram momentos de muito estresse, a ficha finalmente tinha caído e por alguns momentos, parece que meu mundo também caia. passaram-se dois meses e as vezes, me pego pensando se eu amo o meu filho o suficiente, se eu saberei educa-lo, se eu terei paciência, o que eu confesso, as vezes me faltar.
A minha maior preocupação está ligada ao que falei no inicio desse post, será que eu nasci para ser mãe? Será que tenho o tal instinto materno?
Continua...
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Ausência de tudo
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
O menino do pijama listrado
Efeitos da XV Bienal do Livro 2011
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Um rascunho antigo, mas o tema nunca foi tão atual... Será o acaso???
Há quem não acredite no amor, há quem diga que isso é coisa de conto de fadas ou romances do cinema. Há quem ache que o amor fraternal é suficiente e que nenhum outro amor lhe fará falta ao longo de sua vida. Eu nunca pensei assim, sempre sonhei em encontrar um amor, acho que a maioria sonha com isso, em um dia encontrar a pessoa que poderá chamar de "alma gêmea", a pessoa que ficará com você até o fim dos seus dias, enfim um amor.
Esses pensamentos fizeram com que minha mente formulasse uma série de questionamentos quanto a existencia ou não do amor...
Tentando retomar as postagens do blog, encontrei esse rascunho, iniciado em abril de 2008, onde eu questionava a existência do amor verdadeiro, acho que já dava pra imaginar que eu ainda não o havia encontrado, mas que buscava insessantemente, foi justamente quando parei de procurar, que descobri que esse amor existia, sim encontrei e comecei a entender muita coisa a respeito de muita coisa, coisas que eu ouvia e não dava muita atenção, sofrimentos desnecessários que causei, como fiz sofrer alguém que só me deu amor, esse amor verdadeiro que eu nunca havia conhecido. Revivi tantas coisas, tantos sentimentos, reví tantas lágrimas que foram derramadas por minha causa, por causa da minha falta de consideração e finalmente entendi o que significa a frase "não faça com os outros, o que você não gostaria que fizessem com você". Talvez tenha descoberto tarde demais, ou talvez tenha sido a hora certa, isso não posso afirmar. mas tenham certeza de que o amor verdadeiro dói demais, gostei de tê-lo encontrado, gostei de tê-lo vivido, pois foi graças a esse amor (que ainda não acabou) que descobri que posso sim, ser melhor do que sempre fui, que tenho um "coração" que funciona perfeitamente, que não é feito de pedra, que sente, sofre, dói, como qualquer outro.
Enfim, estou feliz por sentir, achei que não fosse capaz...
segunda-feira, 30 de março de 2009
Um retorno, ou mais ou menos isso...
Muitas saudades de todos, saudades da minha terra, saudades do verdadeiro circo...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
As paixões
Eu não sei se isso é apenas mais uma das minhas fantasias, mas sinto que quando não estou apaixonada, os dias não têm a mesma cor, o azul do céu não é tão azul quanto deveria ser, a chuva fina do fim da tarde não exala aquele odor gostoso de terra molhada, nada tem graça, até as coisas que supostamente são prazerosas, não tem o mesmo sabor. É uma sensação estranha, um vazio estranho, parece que a realidade das coisas não é tão bela e o olhar apaixonado muda tudo.
Pra falar a verdade, eu nunca havia me apaixonado de verdade, tinha um certo medo de me entregar, portanto nunca havia sentido o coração bater tão forte por alguém, nunca havia perdido a noção do tempo só por estar perto, e depois de ver os primeiros raios de sol, perceber que havia passado a noite acordada, só contemplando a beleza do rosto de uma pessoa, que naquele momento significava tudo pra mim, confesso que achava um certo exagero.
Não estou falando de amor, falo claramente da paixão, aquele sentimento avassalador que nos domina em pouco tempo e faz com que voltemos a infância, faz com que façamos coisas que certamente teremos uma enorme vergonha depois que isso tudo passar.
Analisei a minha primeira paixão como se não tivesse acontecido comigo, como se eu não fosse eu e sim alguém que assistiu a tudo de fora, mas sabendo de todos os detalhes, do início ao fim. Ao fazer isso, percebi que a paixão é uma espécie de insanidade temporária, nos perdemos no meio de tantos sonhos e planejamentos, como se aquela pessoa fosse ser a pessoa com quem ficariamos pro resto da vida, as vezes pode até acontecer, mas definitivamente não foi o meu caso, doeu quando chegou ao fim, mas como eu disse, é uma insanidade temporária, temporária porque ela inevitavelmente chega ao fim, então entramos no periodo em preto, branco e escalas de cinza da vida, até que "Voi lá" perdemos a sanidade mais uma vez, estamos apaixonados, voltam as cores, os cheiros os sabores... E assim vamos tentando viver a vida, na loucura eterna da paixão. não importa se nos apaixonamos por uma pessoa diferente a cada paixão ou se nos apaixonamos várias vezes pela mesma pessoa, o que importa de verdade é estarmos apaixonados!!!